quarta-feira, maio 17, 2006

Quase poema...

Apareceste vinda do nada e fizeste um estrondo tão grande cá dentro que me senti acordado de um sono profundo por um trovão imenso. Não sei de onde vieste, nem faço a mínima ideia de quais são os teus planos ou para onde queres ir, não sei como apareceste aqui, mas rogo-te para que fiques comigo esta noite. Enches-me a alma de alegria, só de olhar para ti sou forçado a sorrir por sentir o meu peito tão cheio de felicidade transbordante. Tenho a certeza que o meu coração vai bater tanto esta noite que nunca mais vai tomar o ritmo certo quando tu não estás. Esta noite sinto-me capaz de salvar o mundo quando te abraço com força, quando sinto o calor e o suor do teu corpo colado ao meu. Não há guerra que consiga vencer um beijo teu... tão quente, tão cheio, tão certeiro. Tanta vida... tanto movimento, alimentas o meu espírito de tal modo que eu tenho a certeza que ele andava sedento e praticamente morto antes de te conhecer.
Eu disse-lhe um segredo: não partas nunca mais. E dançou, rodou no chão molhado, num beijo apertado de barco contra o cais...

E uma asa voa a cada beijo teu,
Esta noite sou dono do céu...