sexta-feira, janeiro 20, 2006
Porque votaste sim
Sinto-me demasiado aprisionada dentro de mim própria. O meu corpo rege-se por outras ordens que não as minhas. Estremece ao mais leve sussurro, sente-se irremediavelmente atraído, não pára de ferver sentimentos embrulhados que não consigo conter. Não consigo mudar de canal dentro da minha cabeça, não consigo parar de respirar o ar guardado dentro de mim, não consigo fechar os olhos e imaginar outro lugar. Não consigo sequer tentar, parece que não sou eu. Não consigo imaginar mais nada, não quero mais nada, não consigo parar. Acho que me deixei cair fundo demais dentro de mim.. Foi demasiado depressa e nem me deu tempo para abrandar. Às vezes chateio-me comigo, não consigo fazer nada para inverter a situação. Nem sequer me apetece. Tomaste conta de mim.
segunda-feira, janeiro 09, 2006
Considerações da passagem de ano a três
Como mudou o ano, é altura para reflectir.
Sou só eu ou o dia 1 não serve para fazer nada de útil? Se não fosse feriado, era uma greve geral a nível nacional (e não só do sector público). O dia 1 espelha todas as coisas que gostava de fazer no dia-a-dia do ano novo: nada. Ficar na cama até a noite chegar porque me dói o corpo todo, ficar a dormir no sofá com o comando na mão, ignorar o barulho do telemóvel com as mensagens que não caíram na véspera. Esperar que ele fique sem bateria porque não me vou levantar para o desligar. Fazer desaparecer o pequeno-almoço, o almoço e todas as refeições que sejam à luz do dia. Petiscar os salgados da véspera, fechar os olhos e fingir que não vai existir nenhum dia seguinte.
Desejos para o ano novo:
- Que hajam mais dias assim.
- Que não chova nas festas ao ar livre.
- Que as pessoas não abram champanhe sem ver se há pessoas com óculos atrás, já agora, que segurem na rolha.
- Que o pessoal não deixe de vir ao blog por causa deste post.
- Que hajam mais dias assim.
Coisas que nos passam pela cabeça nestas alturas:
- Será que aquelas mulheres do circo que fazem de alvo aos que atiram facas têm seguro de cirugia plástica?
- Será que o homem bala não tem problemas a conseguir empréstimos no banco? Deixam-no fazer seguros de vida?!
Sou só eu ou o dia 1 não serve para fazer nada de útil? Se não fosse feriado, era uma greve geral a nível nacional (e não só do sector público). O dia 1 espelha todas as coisas que gostava de fazer no dia-a-dia do ano novo: nada. Ficar na cama até a noite chegar porque me dói o corpo todo, ficar a dormir no sofá com o comando na mão, ignorar o barulho do telemóvel com as mensagens que não caíram na véspera. Esperar que ele fique sem bateria porque não me vou levantar para o desligar. Fazer desaparecer o pequeno-almoço, o almoço e todas as refeições que sejam à luz do dia. Petiscar os salgados da véspera, fechar os olhos e fingir que não vai existir nenhum dia seguinte.
Desejos para o ano novo:
- Que hajam mais dias assim.
- Que não chova nas festas ao ar livre.
- Que as pessoas não abram champanhe sem ver se há pessoas com óculos atrás, já agora, que segurem na rolha.
- Que o pessoal não deixe de vir ao blog por causa deste post.
- Que hajam mais dias assim.
Coisas que nos passam pela cabeça nestas alturas:
- Será que aquelas mulheres do circo que fazem de alvo aos que atiram facas têm seguro de cirugia plástica?
- Será que o homem bala não tem problemas a conseguir empréstimos no banco? Deixam-no fazer seguros de vida?!
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