É verdade que tenho uma certa queda para estranhos, a curiosidade do que não sei e do que posso descobrir é demasiado tentadora para resistir. Foi assim que nos envolvemos, já foste um estranho para mim. Tu dás-me tudo o que eu quero, mas não deixo de sentir que falta qualquer coisa. Nem sei o que me falta, se soubesse não procurava, ia buscá-la agora mesmo. E no dia em que perderes toda a confiança em mim, és tu quem se vai magoar mais. Eu nunca vou cicatrizar.
Sei que te meto numa espiral que vai acabar mal e que por alguma razão não vou até ao fundo, acompanho-te até metade e fico a observar-te a cair. Não sei porque é que me comporto assim, nem sei se existe realmente alguma razão para isso, onde está a lógica no desejo?
És provavelmente a pessoa que mais amei em toda a minha vida e não sei porque é que isso não basta. Temos tanta coisa que nos liga, é como se as nossas almas fossem teias muito densas completamente entrelaçadas e coladas uma na outra. Sei que nunca me vou libertar, mas também não é isso que quero. Só quero uma ponta solta, onde o meu corpo reaja sem regras, sem lições de moral, sem nada que me faça pensar e modificar a reacção ao prazer que sinto lá fora.
Acho impossível que fiques comigo. Por outro lado, sinto que a minha vida vai fazer sempre parte da tua. Mas por agora, o amor não basta.
Eu senti exactamente o mesmo com a minha maria, ela dava-me tudo mas eu sentia sempre que faltava algo, fui a ver ela não tinha uma perna... hoje em dia somos felizes, ela tem uma prótese e aparece 2 vezes por ano a casa para ver os putos, ela está cada vez mais estranha, com a perna cada vez mais atrofiada, o desejo é cada vez maior...
ResponderEliminar;)
Adorei (o post, não o comentário!)!
ResponderEliminarUm grande abraço*
Aurora: Eu achei o post interessante, mas adorei o teu comentário. LOL
ResponderEliminarA todoos: obrigada por ainda se darem ao trabalho de ler e de escrever! Dá vontade de continuar a escrever, de fugir com o portátil e deixar a imaginação correr :)
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