sexta-feira, março 21, 2008

Ligeiro Incómodo II

(A pedido do meu provedor oficial, a continuação! ;)

- Não, claro que não, entra. - E afastei-me da porta sem esboçar um sorriso sequer.
- Estavas a dormir?
- Não, estava a preparar-me para ir dormir. – Menti. - Não me seguiste para saber onde eu moro, pois não?

Ele ficou surpreendido com a minha sugestão e respondeu divertido:

- Ah, culpa minha porque não me lembrei dessa! Parece-me muito mais divertido do que o que eu fiz, que foi perguntar à Ana.

Nota mental: retirar a Ana de qualquer testamento que venha a fazer.

- Queres beber alguma coisa?
- Tens chá?
- Chá?! - Era a minha vez de fazer um ar de surpresa. - Ok, vou preparar o chá, volto já... Fica à vontade, tens ali o sofá se te quiseres sentar... claro, é para isso que ele serve, não é?.. Ah e tenho TV por cabo... bem, faz o que quiseres, já volto.

Chegada à cozinha, apetecia-me gritar alto e bom som. Não sei bem porquê, talvez para afastar o nervoso miudinho. Chá? Nos filmes os homens escolhem sempre uma bebida alcoólica qualquer, mas pensando bem, se ele tivesse pedido leite soava pior... Sofá para sentar?! TV por cabo? Mas que raio de conversa a tua!... E pensavas tu que eras uma miúda suficientemente despachada? Que ego-desilusão! Cheguei-me ao pé da janela da cozinha e olhei para baixo. Devia ter comprado o rés-do-chão, aquela janela era completamente inútil para fugir do meu próprio apartamento. Pensar eu que comprei o último andar para dificultar a vida aos ladrões...
Suponho que ele entrou na cozinha quando eu estava a equacionar a fuga pela janela porque não o vi entrar.

- Precisas de ajuda? - E acrescentou depois de ver a minha posição: “Deixaste cair alguma coisa lá para baixo?”
- Ah não... Estava só a ver se estava a chover - Chover??? Não tinhas nada mais estúpido para dizer?! - Esqueci-me de perguntar-te que tipo de chá preferes?
- Quais tens?

E face à minha apatia, começou a abrir os armários todos. Reparei que ele chegava à segunda prateleira sem qualquer esforço, sem dúvida que dava jeito tê-lo por perto naquela cozinha. Quando acabou de abrir todas as portas da fila de armários, ficou frente-a-frente comigo e eu continuava sem emitir qualquer som.

- Não encontro! Ora diz-me lá onde é que escondes o chá?

E sorriu à espera de resposta. Mas porque é que ele tem que sorrir? Qual é a necessidade? Aposto que agora tenho um sorriso parvo na cara! Preciso de me distrair com qualquer coisa, se calhar devia aprender a fazer ioga! Há ali um ginásio ao fundo da rua que tem aulas... Aaaah, concentra-te!! Chá... chá... chá??

- Sabes, err, eu não gosto de chá. Quero dizer, como não gosto não compro. Hum, quer dizer, quando vem cá a minha mãe compro mas... hum, de momento, não tenho. Quer dizer, eu não sabia que não tinha quando te ofereci... mas, err, se tivesse devia estar no segundo armário que abriste...

E fiquei a observar atentamente o chão. Que bela figura! Ofereces chá que não tens e parece que não tens mais vocabulário do que “quer dizer” e “hum”! Que mimo!... Estás sem dúvida a causar sensação!

- Ah, não faz mal! Eu também não tenho assim tanta sede. Voltamos para a sala? Ou vais tomar alguma coisa?
- Não queres nada sem ser chá?
- Não deixa, senão ainda temos que correr a lista de bebidas que tu não gostas!

E piscou-me o olho enquanto saía na direcção da sala. Respirei fundo, se calhar atirar-me da janela não era uma ideia assim tão má, soava a golpe de misericórdia?... Limitei-me a segui-lo como um robot sem qualquer tipo de vontade própria. Já na sala, voltou-se para mim com um ar muito sério:

- Olha, diz a verdade: estou a incomodar-te? Pareces estar a fazer um esforço enorme para aturar-me! Estou a chatear-te? Se estiver, eu vou-me embora. A sério, sem qualquer tipo de problema, eu vou-me embora!
- NÃO!!! - Boa, agora gritaste sem pensar... isso é que é auto-controlo! Agora ele acha que estás desesperada ou que tens problemas mentais. E problemas mentais até é capaz de ser um elogio neste momento! Respira fundo, tu consegues elaborar uma frase coerente... eu acredito que consegues!
- Err, não estás a incomodar, claro que não! Desculpa aquela coisa do chá, estou um bocadinho atordoada de ter acordado assim... com a campainha a esta hora, não estava à espera.
- Então sempre estavas a dormir?!

Ah... tu és a minha heroína! Se cometesses um crime, nem valia a pena arranjar testemunhas, tu denunciavas-te sozinha! És triste... deixa lá a frase coerente, tenta só provar-lhe que não és demente!
Assustei-me quando ele me pegou nas mãos porque não o vi chegar perto, mas puxei-as rapidamente por instinto.

- Mas o que foi? Eu fiz ou disse alguma coisa de mal? És casada?! - Eu abri muito os olhos e fiz um rápido sinal de negação com a cabeça.
- No dia em que nos conhecemos falaste comigo. Ficámos horas a falar e a rir, lembras-te? Não saímos muitas vezes e nunca saímos sozinhos, mas vejo que falas normalmente com as outras pessoas que também conheceste naquele dia. No entanto, evitas-me a todo o custo! Tens algum problema comigo? Meto-te medo? Estás interessada noutra pessoa?...

Estás com sorte, ele parece ser masoquista. A parte boa é que, pelos vistos, tens hipóteses, a parte má é que ele pode desinteressar-se quando se aperceber que não és totalmente deficiente...

- Sim?... Estás a ouvir-me?! Estás interessada noutra pessoa? - Ok, estou oficialmente com pena dele.
- Estou, desculpa!
- Ah...

Ele virou costas e apercebi-me de repente do que tinha dito. Corri para ele, peguei-lhe num braço e virei-o para mim no primeiro movimento firme que tinha na presença dele:

- Não, não é isso!! O “estou” era para “sim, estou a ouvir-te”! NÃO estou interessada noutra pessoa, disso tenho a certeza absoluta! É fácil de perceber que não há mais ninguém porque eu estou interessada em ti, estás a ver? Este ar de anormal e falta de discurso coerente, o que inclui o sofá para sentar e a falta de chá, é exactamente isso! Tu deixas-me muito nervosa, não sei como comportar-me ao pé de ti e acabo por parecer uma verdadeira deficiente! Desculpa! Quero tanto que repares em mim, que saibas que eu existo! Mas ao mesmo tempo, tenho imenso medo do que pensas de mim e que não gostes de como sou se me conheceres melhor... - Estou orgulhosa! Disseste duas coisas seguidas sem usar “quer dizer”, sem te engasgares e, vejam só, disseste o que sentias! Aposto que ele agora está tão chocado quanto tu!
- Mas isso é bom... não é? - E o sorriso reapareceu.
- Eu acho que sim... - E sorri de volta. - Desculpa, eu sei que fujo de ti e ainda me apetece fugir! Fico tão atrapalhada! Como não consigo tornar-me invisível, tento sair do teu campo de visão. E fica tão difícil porque quero a tua atenção, tens um sorriso desarmante e és tão interessante! Ao pé de ti, sinto-me burra e desinteressante. E, como se nota, tento arduamente provar-te que sou isso mesmo! E quando me tocas ou seguras as minhas mãos, eu adoro! Eu não sei porque tiro as minhas mãos das tuas, é como se o teu toque me desse choque! Eu quero que me segures nas mãos, a sério!...
- Não seja por isso!...

O sorriso dele agora é divertido... e olha só! Está a segurar-te nas mãos e tu deixaste! Melhor ainda, falaste com ele duas vezes num discurso lógico! Uau, por este andar, se ele se aproximar mais, ainda consegues um beijo! Ah... calma, ele está a tentar beijar-te?! Faz qualquer coisa! Beija-o de volta! Abraça-o! Se não chegares ao pescoço, usa a cintura que ele não se importa de certeza. Lembra-te de sorrir e de falar como deve ser, ah, e concentra-te! Decora o sabor do beijo, o toque das mãos dele na tua cara, a suavidade do rosto barbeado e o respirar aos soluços! E acima de tudo: pára de falar sozinha?!...

Algumas horas depois: Não posso acreditar, passaste a noite com ele!! E nem fizeste muitos disparates! Agora estás a beijá-lo e podes fazer isso quando te apetecer, não sentes que tens um poder extraordinário?! E tocar nele, sentir o beijo dele na tua testa, nas tuas mãos... Sentir o calor de o ter ali ao teu lado! Por acaso o calor é um bocadinho excessivo, mas dá-se um jeitinho e ignora-se. Que horas serão?... Será que se falares quebras o encanto e voltas ao estado de graça de deficiente mental?!

- Ai que preguiça!... Que horas serão? - Foi ele o primeiro a falar enquanto soltava os braços que me envolviam e aproveitava para espreguiçar-se.
- Não faço ideia, mas acho que ainda era capaz de beijar-te e de não deixar-te sair desta cama durante umas horas....
- Ui, quem te viu e quem te vê! - E deitou-me a língua de fora.

O teu discurso continua inteligível e esse “carinho” vindo sabe-se lá de onde valeu-te um beijo bem humorado. É incrível como as coisas mudam apenas nuns segundos! E se não fosse a lata dele, agora estavas a dormir sozinha, num sonho que estava a anos luz da felicidade real!

- O que foi aquilo?
- Ah, é o som da aparelhagem a ligar, escolher o disco... acho que posso afirmar com certeza que são 7 horas da manhã! – esclareci.
- Sete?! Já?!

Voltei-me para ele com um grande sorriso e felicidade bem estampada no rosto. O que ia sair dali? Mas será que interessava? Se calhar daqui a umas horas interessava, mas naquele momento não interessava nada! Estas últimas horas e os segundos que passavam já ninguém podia apagar...

- Que música é que tens para acordar?...

A aparelhagem respondeu como se o tivesse ouvido, respondeu-lhe a ele e a mim com a música “Nice 'n' Easy” na voz inconfundível do senhor dos olhos azuis.

- Bom gosto... melhor do que aquele pormenor do chá! - Ri-me com vontade.
- Se me lembrar, compro para a próxima vez.
- Estás a convidar-me para voltar?
- Hum.. se calhar? - E beijei-o na ponta do nariz. - Podes ficar cá?
- É sábado, não é?
- É sim...

E o Universo conspira mesmo... é sábado! E cantarolei: “to rush would be a crime 'cause nice and easy does it every time”...

8 comentários:

  1. Errata ao ligeiro incomodo II

    -Não, claro que não, entra. -E afastei-me da porta
    cambaleando levemente.
    -Estavas a beber?
    -Não, estava a temperar a carne. -Menti. Não me trouxeste
    a garrafa de casal garcia pois nao?

    Ele ficou surpreendido com a minha frase e respondeu em pánico:

    -Ah, culpa minha porque não me lembrei! Parece-me que nos vamos
    divertir com um vinho verde de gatão.

    Nota mental: retirar o gajo da lista dos que me vão saltar à anilha

    -Queres beber alguma coisa?
    -Cola, whiskey cola. Se não tiveres cola não tem mal.
    -Cola? Era a minha vez de ficar surpresa. Ok vou ver o que se
    arranja, volto já... Bebe à vontade, tens ali safari, bagaço,
    bebe o que te apetecer... claro foi pra isto que vieste não foi?
    ... Ah e tenho "minuins" faz o que quiseres, já volto.

    Chegada à despensa, apetecia-me gritar alto e bom som. Não sei bem porquê, talvez para afastar as teias de aranha que repousavam sob um porto 20 anos. Cola? Nos filmes porno os homens escolhem sempre Champanhe francês, mas pensando bem se ele tivesse pedido amendoas da páscoa tinha sido pior... Safari e bagaço que hospitalidade é a tua! ...E pensavas que eras uma miuda suficientemente enterrada em alcool? Que deprimente. Cheguei ao pé da sanita e virei o barco. Devia ter comprado papel higienico, aquela sanita já não era lavada faz meses. Pensar que comprei a cagadeira a uma família cigana para evitar avarias nos canos de esgoto... Suponho que ele entrou por detrás quando estava de joelhos à procura do vinho, não o vi entrar.

    -Precisas de ajuda? - E acrescentou depois de ver a minha posição
    "Deixaste cair alguma coisa lá pra baixo?"
    -Ah não... Estava só a tentar agarrar-me. -Agarrar-me??Não tinhas mais
    nada que estupido pra fazer? -Esqueci-me de perguntar se gostas das
    cuecas?
    -Não vi, tens?

    E face à minha apatia começou a abrir-me toda. Reparei que me mexia na prateleira sem grande esforço, sem duvida que dava jeito tê-lo mais vezes perto da minha padaria. Quando acabou de se vir em cima da minha porta do fundo e dos meus dois armários da frente, ficou impávido e não emitiu qualquer som.

    -O papel higiénico? Onde está?

    E sorriu enquanto limpava as mãos aos meus cabelos. Mas porque é que ele tem que limpar, o brilho do liquido nas maos fica-lhe tão bem? Qual a necessidade? Aposto que agora tenho uma pinga na cara! Preciso de me agarrar a qualquer coisa, se calhar devia deixar de beber. Há ali um garrafão de água, vou começar já hoje. Ah, esquece, vinho vinho, vinho.

    -Sabes, err, eu não comprei. Que triste figura! Ofereces a padaria
    e não tens papel para limpar os restos do cozinhado, parece que não
    sabes como isto funciona. Sem dúvida estás a causar mau ambiente.

    -Ah não faz mal! Está ali o avental, serve perfeitamente.
    -Não queres limpar antes às minhas cuecas?
    -Não deixa, tu depois vais ter de as vestir.

    E piscou-me o olho enquanto limpava as mãos. Respirei fundo, se calhar atirar-me para cima da cama não era uma ideia assim tão má, soava a repouso garantido. Limitei-me a segui-lo como um robot não tinha vontade própria. Já na sala voltou-se para mim com um ar muito sério:

    -Olha, diz a verdade: tinhas papel cola? Pareces demasiado alegre e divertida. Fazes anos? Se fizeres eu vou-te comprar um presente. A sério na boa ainda tenho aqui uns trocos da droga que andei a vender.
    -SIM!!! -Boa, agora gritaste sem pensar... isso é que bebedeira! Agora ele acha que tinhas cola ou pior que tinhas sprite. Provavelmente sprite é capaz de ser a melhor bebida do momento. Respira fundo, tu consegues elaborar uma frase decente... eu acredito que consegues.
    -Err, sim faço anos. Faço 26! Desculpa a cena da cola, estou um bocadinho embriagada de tudo o que aconteceu... Apanhaste-me por trás, não tava à espera.
    -Então sempre gostaste?

    Ah.. tu és a minha heroina! Se cometesses um crime nem valia a pena arranjar testemunhas, tu denunciavas-te sozinha! És boa que fode... deixa lá as cuecas, tenta só provar-lhe que consegues dar duas seguidas Assutei-me quando ele tirou os boxers porque nunca o tinha visto tão perto lambi-o rapidamente por instinto.

    -Mas o que foi? Eu não lavei como deve ser? Tens problemas dentários?
    -Eu abri muito bem as goelas e fiz um rápido sinal de negação com a garganta.
    -No dia em que o teu marido faleceu, não sugaste dessa maneira.
    Fizemos durante horas e muitas vezes, não nos vimos muitas vezes mas vejo que valeu bem a pena. Tens algum problema comigo? É demasiado grossa? Estás interessada no anal?

    Estas com sorte, ele parece ser libertino. A parte boa é que pelos vistos acha piada ao parque de estacionamento dos fundos, a parte má é que não comprei vaselina.

    -Sim? Estás a ouvir-me? Estás interessada no anal? -Ok estou oficialmente excitada.
    -Sim, desculpa.
    -Ah...

    Ele virou-me de costas e apercebi-me de repente que ele ja o tinha metido. Corri contra ele, peguei-he num braço e virei-me era o primeiro movimento firme que tinha na presença dele.

    -Não, assim não. Com força, não tenhas pena. Não estou interessada noutra posição, disso tenho a certeza absoluta! É facil de perceber que não há mais ninguém porque eu estou interessada nesta brincadeira, estas a ver? Este ar de anormal e a falta de movimentos coerente, o que inclui o cambalear e bater com a cabeça no armario é puro desnorte face à tua audaz presença. Tu deixas-me excitada, não sei como me mexer ao pé de ti e acabo sempre por parecer uma verdadeira deficiente! Desculpa! Quero tanto, que me possuas por trás, que saibas que eu gosto! Mas ao mesmo tempo,tenho medo de rasgar a anilha e de que não gostes se eu me peidar em certos momentos. -Estou maravilhada! Fizeste duas coisas seguidas sem cambalear, sem bater com a cabeça, e repara só ele até gemeu de prazer. Aposto que quase se vinha.

    -Mas estas-te a vir? - E o ar de tarado reapareceu.
    -Eu acho que sim....-E gemi de volta. -Desculpa, eu sei que não me estou a mexi como deve ser e ainda nao me mexo. Fico tao excitada! Como não consigo encostar-me à parede tento agarrar-me aos lençois. E fica tão dificil porque hoje nao fiz a cama, tens um mastro enorme
    és tão preenchedor. Ao pé de ti sinto-me uma galinha, uma piranha. E como se nota tento arduamente segurar-me nas pernas! E quando me penetras ou seguras as minhas mãos eu adoro! E não sei porque me seguro apetece-me cair por completo sobre ti. Eu quero que saltes com força,
    a sério!
    -Nâo seja por isso...
    A cara dele agora é diabolica.. e olha só! Está a dar palmadas fortes e tu gostas! Melhor ainda, conseguiste-te segurar nas pernas. Uau, por este andar, se ele se vir tu consegues simular o orgasmo. Ah... calma ele está cansado. Faz qualquer coisa. Abraça-o. Se não chegares ao pescoço lambe a cabecinha que ele não se importa de certeza. Lembra-te de sorrir e mexer como deve ser, ah e segura-te nas pernas. Decora a textura do seu magnânime pedestal o som do tapinha no rabo a suavidade da depilação na virilha e o respirar aos soluços! E acima de tudo: pára de segurar nas mamas!

    Algumas horas depois: não posso acreditar, ainda tens o cu intacto. E nem passaste muito óleo fula. Agora estás a lava-lo e podes fazer isso as vezes que te apetecer. Não sentes que tens um lavatório extraórdinario? E tocar nele, sentir o cheiro nas tuas mãos.. Sentir o fedor mesmo ali ao lado. Por acaso é um fedor um bocadinho excessivo, mas dá-se um jeitinho e ignora-se. Que horas são? Será que se falares lhe quebras o sono e voltas a ficar de gatas?

    -Ai que dor na anilha. Que horas são -Foi ele o primeiro a levantar enquanto tirava as minhas cuecas que aproveitava para rasgar.
    -Não faço ideia, mas acho que ainda era capaz de dar mais 4 e de nao deixartesair desta cama durante umas horas...
    -Ui, quem te viu e quem te vê! - E deitou-me a pila de fora.

    A tua vontade de a agarrar continua impressionante e esse "carinho" vindo sabe-se la de onde valeu-te um oral bem humorado. É incrivel como as coisas levantam em apenas alguns segundos. Se não fosse a erecção dele agora estavas a dormir sossegadinha, num sonho que estava a anos luz da felicidade real!

    -O que foi aquilo?
    -Ah fui eu que me peidei, não consegui conter... acho que posso afirmar com certeza que me farpei 7 vezes hoje de manhã - esclareci.
    -Sete? Já?

    Voltei-me para ele com um grande sorriso e felicidade bem estampada no rosto. O que ia sair dali? Mas eu já não sabia? Se calhar daqui a umas horas interessava, mas naquele momento não interessava nada! Estas últimas horas e os segundos que pasavam já ninguem podia apagar...

    -Que vaselina tens para passar?

    A garrafa caiu como se o tivesse ouvido, respondeu-lhe a ele e a mim com a oleosidade inconfundivel Maria Inês...

    -Bom gosto... melhor que aquele oleo fula! Gemi com vontade.
    -Se me lembrar, compro da proxima vez.
    -Estas a convidar-me para voltar?
    -Hum.. se calhar? -E lambio na ponta do "nariz". -Podes ficar cá?
    -É sábado não é?
    -É sim...

    E o universo conspira mesmo... é sábado! E cantarolei!
    "fuck her gently..."

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  2. Entao e o Padre Antero?! :D

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  3. Miss I: Adorei a continuação, só há um problema... fiquei com vontade de saber a continuação da continuação! ;)
    Beijo grande, miúda!

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  4. Os inícios são sempre momentos fantásticos. Adorei a continuação do post anterior.
    E como a Aurora disse agora era bom ouvir a continuação, depois de um início assim a continuação só podia ser maravilhosa!

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  5. Mais uma continuação?... Bem, para agora não deve ser, mas o pedido fica registado! ;)

    Um abraço enorme!!

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  6. Lol lol...vim tarde mas valeu a pena! lol a historia é original é bem mais interessante que a errata à mesma! lol beijinhos vindos de alhandra

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  7. Ui, não estava nada à espera do comentário! Beijinhos um bocado mais a norte? lol Obrigadaaaaaaaaaaaaaa****

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  8. Adoro anónimos...
    A errata é interessante. Se não o fosse não tinhas lido.
    :D

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