A respiração volta devagarinho ao normal, o batimento cardíaco continua rápido e o meu corpo brilha do suor que ainda não foi absorvido pelo que resta do lençol... Agora já consigo pensar, consigo partilhar o que penso de ti, de nós. Assusta-me pensar até onde que chegámos. Olho para ti, um sorriso cansado mas sincero, olhos meigos que realmente se preocupam comigo.
Como chegámos até aqui? Evito pensar em toda a minha família, evito pensar na tua. O que realmente me preocupa é: quando é que passámos a conhecer-nos demasiado bem? Quando é que passámos a precisar um do outro? Quando é que passou a ser verdadeiro?... A situação assusta-me um pouco, não te consigo ver sem me imaginar a tirar-te a camisa e ao mesmo tempo não compreendo como arrasto a situação sem mexer um dedo para lhe colocar um ponto final ou talvez um inicial, apesar de tudo.
Conta-me o que sentes, conta-me porque me queres, conta-me porque é que pensaste que eu era a mulher da tua vida. Conta-me como vamos ter um futuro doce sem dificuldades, conta-me enquanto estás aqui comigo a sorrir e a olhar-me nos olhos. Conta-me histórias...
Realmente também não costumo pensar na família... Excepto em casos de incesto!
ResponderEliminarW: Essa dos casos de incesto... Muito bom...
ResponderEliminarAinda bem q essa personagem nao pensa na familia... Acho que o gajo nao ia achar muita piada
ResponderEliminar:)
Apesar de assustador, pode ser bom...
ResponderEliminarQuem sabe se não vamos viver algumas das "histórias"... ;)
Muito bonito ;)
ResponderEliminarW.: Acho um tema apropriado a filhos únicos ;P
ResponderEliminarBalhau: Na família de quem? lol
Aurora: Eu acho que se calhar passava essas histórias ao seguinte! He he
Rakel: muito obrigada! :)
só mmo para dizer que estou de volta às rondas de blogs...
ResponderEliminardepois volto para ler-vos com mais calma!
:)
Para quê contar-te histórias se sabes que não passam de... histórias.
ResponderEliminar;) ***